A França celebra neste 14 de julho o Dia da Bastilha — feriado chamado pelos franceses de Fête Nationale ou simplesmente le quatorze juillet. Como em todos os anos, houve uma parada militar na Champs-Elysées, em Paris, diante do presidente Nicolas Sarkozy — grávida, a primeira-dama Carla Bruni não compareceu ao evento.
O feriado relembra a Queda da Bastilha, em 14 de julho de 1789, marco da Revolução Francesa. À época, a monarquia absolutista que reinava no país enriquecia explorando a camada baixa da população — os "comuns" ou Terceiro Estado. A nobreza e o clero eram isentos de pagar impostos, cobrados apenas dos comuns, por exemplo.
Construída em 1370 no bairro parisiense de Saint-Antoine, a Bastilha era uma prisão que abrigava aqueles que se opunham ao governo ou à religião oficial. No dia 14 de julho, temendo uma repressão sangrenta das tropas reais ao povo de Paris, uma multidão se apassou de armas nos Invalides e partiu para a Bastilha em busca de pólvora.
Os guardas da prisão reagiram, dando início a um massacre que terminaria com pelo menos 99 mortos. Os presos foram soltos e a Bastilha, incendiada. A data ficou marcada na história por representar o início da participação popular no movimento da Revolução Francesa. Depois da Queda da Bastilha, a Assembleia Constituinte aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
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