Greve: não à toa essa palavra da língua portuguesa tem origem no vocabulário francês. A manifestação coletiva para reivindicar benefícios aos trabalhadores é uma marca da sociedade francesa. Nas últimas semanas, a paralisação geral motivada pelo aumento da idade mínima para solicitar aposentadoria vem dominando o noticiário internacional.
Enquanto os brasileiros aparentam certo preconceito com eventos desse tipo, os franceses parecem respeitá-los como direito do trabalhador. As manifestações recentes tiveram grande poder de mobilização, chegando a reunir mais de dois milhões de pessoas num único dia, e contaram com aprovação popular — 73% da população.
O termo grève faz referência à place de Grève, praça de Paris hoje nomeada place de l’Hôtel-de-Ville, onde operários desempregados procuravam uma ocupação. As manifestações em si eram proibidas até 1864, quando houve despenalização. Na Constituição de 1946, já se reconhecia a greve como um direito, confirmado pela Constituição de 1958. Posteriormente, foram criadas regras para as paralisações profissionais.
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