quarta-feira, janeiro 28, 2009

Greve começa na França; quinta deve ser "negra"

Metrô de Paris na greve de 18 de outubro de 2007 (Foto: AP/Thibault Camus)

Já começou a greve que deve parar a França amanhã, 29 de janeiro. Os jornais falam em "quinta-feira negra" nos transportes, o serviço mais afetado. Segundo os sindicatos envolvidos, a intenção da paralisação é defender o emprego, os salários e o serviço público. O blog Traduzindo a França consultou vários sites franceses para saber o que funciona e o que para até as 8h de sexta-feira.

Aeroporto: Cerca de 70% dos voos marcados para chegar e sair dos aeroportos franceses devem ser anulados. Os de Paris calculam média menor de cancelamento — no de d'Orly, 30%; no de Roissy, 10%. A Air France planeja manter 100% dos voos de longa distância com destino a Paris, o que inclui o Brasil.

Ônibus: A RATP, empresa que coordena o transporte público em Paris, prevê tráfego quase normal de ônibus (três quartos circulam) e tramways (três quartos nas linhas T1, T2 e Trans Val-de-Marne; metade na T3).

Metrô: O metrô deve ter complicações na Grande Paris (normal na linha 14; três quartos nas linhas 4 e 13; dois terços na 11; metade nas linhas 3, 5, 6, 7, 7 bis, 9, 10 e 12; um terço nas linhas 2, 3 bis e 8).

RER: O serviço mais afetado deve ser o RER (na linha A, um quinto dos trens circula, com conexão suspensa em Nanterre-Préfecture; na linha B, um quinto circula entre Denfert-Rochereau e Robinson e entre Denfert-Rochereau e Massy, tráfego parado entre Saint-Rémy e Massy e entre Denfert-Rochereau e Gare du Nord, com conexão suspensa na Gare du Nord) [detalhes aqui].

Outras cidades: O transporte em Lyon, Marseille, Lille, Nice, Toulouse e mais 70 cidades também será prejudicado [veja lista completa].

TGV: O TGV Est funciona normalmente; os Nord, Atlantique e Sud-Est também funcionam, mas com capacidade menor (65%, 50% e 50%, respectivamente).

Trem: A greve não afeta as companhias Eurostar, Thalys e Alleo.

Outros: Além do transporte, mais serviços param ou funcionam parcialmente por conta da greve — escolas, hospitais, Justiça, audiovisual e imprensa públicos, France Télécom, La Poste (correios), portos, bancos, companhias de energia elétrica, Renault, Peugeot-Citroën, operadores da bolsa NYSE-Euronext e lojas Virgin.

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